Espiritismo

https://blogoliviaespirita.blogspot.com.br/2016/08/espiritismo-tem-dogmas-o-espiritismo.html



http://www.institutoandreluiz.org/espiritismo.html



O QUE É ESPIRITISMO?



É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita:



O Livro dos Espíritos,

O Livro dos Médiuns,

O Evangelho segundo o Espiritismo,

O Céu e o Inferno e A Gênese.



“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.”



Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)



“O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido:

conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.”



Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo

– cap. VI – 4).



O QUE REVELA:

Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.




SUA ABRANGÊNCIA:
Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.




SEUS ENSINOS FUNDAMENTAIS:
Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.




O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.



Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.



No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor.




Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
O homem é um Espírito encarnado em um corpo material.




O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.



Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.




Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.


Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima;

Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina;

Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram.


Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação.

Os imperfeitos nos induzem ao erro.



Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade.



E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.

A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.

O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.




A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. é este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.




(Fonte: FEB e SobreSites)






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Kardec diz:


"Conhece-se o verdadeiro espíríta pela sua transformação moral e pelo esforço que emprega para domar suas más inclinações"


Seja Bem Vindo!



"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.

Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi








domingo, 30 de maio de 2010

Espiritismo na Imprensa

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Links copiado da Comunidade Espírita Cristã de Atlanta - http://www.atlantaespirita.org/imprensa.html

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Rádios e Tv's. Espíritas Online

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sábado, 29 de maio de 2010

* ALQUIMISTA_DE_MIM_MESMO.pps

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Campanha da construção do Albergue

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Acesse o blog Luz Espírita

http://luzespiritaa.blogspot.com/

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A Esmola da Compaixão

A ESMOLA DA COMPAIXÃO

De portas abertas ao serviço da caridade, a casa dos Apóstolos em Jerusalém vivia repleta, em rumoroso tumulto.

Eram doentes desiludidos que vinham rogar esperança, velhinhos sem consolo que suplicavam abrigo. Mulheres de lívido semblante traziam nos braços crianças aleijadas, que o duro guante do sofrimento mutilara ao nascer, e, de quando em quando, grupos de irmãos generosos chegavam da via pública, acompanhando alienados mentais para que ali recolhessem o benefício da prece. Numa sala pequena, Simão Pedro atendia, prestimoso. Fosse, porém, pelo cansaço físico ou pelas desilusões hauridas ao contacto com as hipocrisias do mundo, o antigo pescador acusava irritação e fadiga, a se expressarem nas exclamações de amargura que não mais podia conter.

- Observa aquele homem que vem lá, de braços secos e distendidos? - gritava para Zenon, o companheiro humilde que lhe prestava concurso - aquele é Roboão, o miserável que espancou a própria mãe, numa noite de embriaguez... Não é justo sofra, agora, as conseqüências? E pedia para que o enfermo não lhe ocupasse a atenção.

Logo após, indicando feridenta mulher que se arrasava, buscando-o, exclamou, encolerizado:

- Que procuras, infeliz? Gozaste no orgulho e na crueldade, durante longos anos... Muitas vezes, ouvi-te o riso imundo à frente dos escravos agonizantes que espancavas até à morte... Fora daqui! Fora daqui!...

E a desmandar-se nas indisposições de que se via tocado, em seguida bradou para um velho paralítico que lhe implorava socorro:

- Como não te envergonhas de comparecer no pouso do Senhor, quando sempre devoraste o ceitil das viúvas e dos órfãos? Tuas arcas transbordam de maldições e de lágrimas. . . O pranto das vítimas é grilhão nos teus pés. . .

E, por muitas horas, fustigou as desventuras alheias, colocando à mostra, com palavras candentes e incisivas, as deficiências e os erros de quantos lhe vinham suplicar reconforto.

Todavia, quando o Sol desaparecera distante e a névoa crepuscular invadira o suave refúgio, modesto viajante penetrou o estreito cenáculo, exibindo nas mãos largas nódoas sanguinolentas.

No compartimento, agora vazio, apenas o velho pescador se dispunha à retirada, suarento e abatido.

O recém-vindo, silencioso, aproximou-se, sutil, e tocou-o docemente.

O conturbado discípulo do Evangelho só assim lhe deu atenção, clamando, porém, impulsivo:

- Quem és tu, que chegas a estas horas, quando o dia de trabalho já terminou?

E porque o desconhecido não respondesse, insistiu com inflexão de censura:

- Avia-te sem demora! Dize depressa a que vens...

Nesse instante, porém, deteve-se a contemplar as rosas de sangue que desabotoavam naquelas mãos belas e finas. Fitou os pés descalços, dos quais transpareciam, ainda vivos, os rubros sinais dos cravos da cruz e, ansioso, encontrou no estranho peregrino o olhar que refletia o fulgor das estrelas...

Perplexo e desfalecente, compreendeu que se achava diante do Mestre, e, ajoelhando-se, em lágrimas, gemeu, aflito:

- Senhor! Senhor! Que pretendes de teu servo? Foi então que Jesus redivivo afagou-lhe a atormentada cabeça e falou em voz triste:

- Pedro, lembra-te de que não fomos chamados para socorrer as almas puras... Venho rogar-te a caridade do silêncio quando não possas auxiliar! Suplico-te para os filhos de minha esperança a esmola da compaixão...

O rude, mas amoroso pescador de Cafarnaum, mergulhou a face nas mãos calosas para enxugar o pranto copioso e sincero, e quando ergueu, de novo, os olhos para abraçar o visitante querido, no aposento isolado somente havia a sombra da noite que avançava de leve.



pelo Espírito Irmão X - Do livro: Contos e Apólogos, Médium: Francisco Cândido Xavier.

A Esmola da Compaixão

A ESMOLA DA COMPAIXÃO

De portas abertas ao serviço da caridade, a casa dos Apóstolos em Jerusalém vivia repleta, em rumoroso tumulto.

Eram doentes desiludidos que vinham rogar esperança, velhinhos sem consolo que suplicavam abrigo. Mulheres de lívido semblante traziam nos braços crianças aleijadas, que o duro guante do sofrimento mutilara ao nascer, e, de quando em quando, grupos de irmãos generosos chegavam da via pública, acompanhando alienados mentais para que ali recolhessem o benefício da prece. Numa sala pequena, Simão Pedro atendia, prestimoso. Fosse, porém, pelo cansaço físico ou pelas desilusões hauridas ao contacto com as hipocrisias do mundo, o antigo pescador acusava irritação e fadiga, a se expressarem nas exclamações de amargura que não mais podia conter.

- Observa aquele homem que vem lá, de braços secos e distendidos? - gritava para Zenon, o companheiro humilde que lhe prestava concurso - aquele é Roboão, o miserável que espancou a própria mãe, numa noite de embriaguez... Não é justo sofra, agora, as conseqüências? E pedia para que o enfermo não lhe ocupasse a atenção.

Logo após, indicando feridenta mulher que se arrasava, buscando-o, exclamou, encolerizado:

- Que procuras, infeliz? Gozaste no orgulho e na crueldade, durante longos anos... Muitas vezes, ouvi-te o riso imundo à frente dos escravos agonizantes que espancavas até à morte... Fora daqui! Fora daqui!...

E a desmandar-se nas indisposições de que se via tocado, em seguida bradou para um velho paralítico que lhe implorava socorro:

- Como não te envergonhas de comparecer no pouso do Senhor, quando sempre devoraste o ceitil das viúvas e dos órfãos? Tuas arcas transbordam de maldições e de lágrimas. . . O pranto das vítimas é grilhão nos teus pés. . .

E, por muitas horas, fustigou as desventuras alheias, colocando à mostra, com palavras candentes e incisivas, as deficiências e os erros de quantos lhe vinham suplicar reconforto.

Todavia, quando o Sol desaparecera distante e a névoa crepuscular invadira o suave refúgio, modesto viajante penetrou o estreito cenáculo, exibindo nas mãos largas nódoas sanguinolentas.

No compartimento, agora vazio, apenas o velho pescador se dispunha à retirada, suarento e abatido.

O recém-vindo, silencioso, aproximou-se, sutil, e tocou-o docemente.

O conturbado discípulo do Evangelho só assim lhe deu atenção, clamando, porém, impulsivo:

- Quem és tu, que chegas a estas horas, quando o dia de trabalho já terminou?

E porque o desconhecido não respondesse, insistiu com inflexão de censura:

- Avia-te sem demora! Dize depressa a que vens...

Nesse instante, porém, deteve-se a contemplar as rosas de sangue que desabotoavam naquelas mãos belas e finas. Fitou os pés descalços, dos quais transpareciam, ainda vivos, os rubros sinais dos cravos da cruz e, ansioso, encontrou no estranho peregrino o olhar que refletia o fulgor das estrelas...

Perplexo e desfalecente, compreendeu que se achava diante do Mestre, e, ajoelhando-se, em lágrimas, gemeu, aflito:

- Senhor! Senhor! Que pretendes de teu servo? Foi então que Jesus redivivo afagou-lhe a atormentada cabeça e falou em voz triste:

- Pedro, lembra-te de que não fomos chamados para socorrer as almas puras... Venho rogar-te a caridade do silêncio quando não possas auxiliar! Suplico-te para os filhos de minha esperança a esmola da compaixão...

O rude, mas amoroso pescador de Cafarnaum, mergulhou a face nas mãos calosas para enxugar o pranto copioso e sincero, e quando ergueu, de novo, os olhos para abraçar o visitante querido, no aposento isolado somente havia a sombra da noite que avançava de leve.



pelo Espírito Irmão X - Do livro: Contos e Apólogos, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Espiritismo e Ecologia

Espiritismo e Ecologia

Entrevista - Nena Galves

Nena Galves PDF Imprimir E-mail
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O que mais queremos de Chico Xavier? Já não chega tudo o que ele fez?

Eliana Haddad

Ainda este ano, em homenagem ao centenário do grande amigo, Nena Galves irá inaugurar no Centro Espírita União, no bairro do Jabaquara, em São Paulo, o Acervo Chico Xavier. Ela já está preparando um vasto material, parte dele guardada na suíte do médium, em sua casa, que o hospedava todas as vezes que vinha à capital paulista.
Os encontros de muitas histórias, que segundo ela já vêm de reencarnações passadas, duraram desta vez 43 anos, e guardam segredos acumulados de longas conversas, comentários e opiniões num cotidiano recheado de dedicação e cumplicidade. Muitos deles ficarão com Nena – assumidamente – e não serão revelados. Como toda relação de união e convivência, eles têm uma história reunida num farto acervo de fotos, documentos, gravações e lembranças. Momentos de alegria, de desafios, de fé, de vida. Há até mesmo o testamento de Chico, o qual Francisco Galves, marido de Nena, assinou como testemunha.
A amizade foi relatada e documentada no livro Até sempre Chico Xavier (editora CEU), de autoria de Nena Galves, sucesso na Bienal de São Paulo em 2008, e traz detalhes dessa convivência, revelando momentos de intimidade familiar e de vida pública. Afinal, juntos aprofundaram-se no estudo do espiritismo e assumiram responsabilidades assistenciais e editoriais. Afinal, apesar das visitas frequentes de Chico aos Galves, e depois das idas e vindas do casal a Uberaba, acompanhando o médium até a sua desencarnação, aos 92 anos, em 30 de junho de 2002, ainda havia o encontro anual público, no Centro Espírita União, em outubro, em homenagem a Kardec, oportunidades em que o médium atendia a milhares de pessoas, e psicografava inúmeras mensagens.
Em entrevista exclusiva ao jornal Correio Fraterno, Nena Galves confessou a dificuldade de se desprender do que Chico deixou com ela, mostrou o espaço que comportará seu acervo e enalteceu a grandeza espiritual do médium. Sem idolatria, mas com profunda gratidão e respeito, explicou porque não o reconhece em nenhuma das mensagens recebidas após a sua desencarnação. Alertou ainda para o risco dos espíritas obscurecerem sua imagem e obra, por ingenuidade. Para Nena Galves, os espíritas precisam aprender a pensar grande, na universalidade do espírito Francisco Cândido Xavier. O Chico não é nosso – conclui.
Sobre o que vocês conversavam tanto?
Falávamos sobre todos os assuntos. Posso dizer que tive um mestre. Quando eu dizia, por exemplo, que estavam aparecendo muitos médiuns querendo psicografar, ele explicava: "Nena, a psicografia é difícil; você deve colocá-los primeiro na incorporação, porque onde ficam as pessoas que estão compromissadas com esses espíritos mais necessitados? Na psicografia, só vem mentor..." Ele me ensinou o que não está nos livros, como um irmão. Talvez por nossa ligação do passado não havia inibição, pois Chico nos reconheceu desde o nosso primeiro encontro, quando fomos a Uberaba. Lembro que o Galves, na época, até comentou comigo: "Nena, acho que eu vou morrer logo, porque o Chico me tratou tão bem!"
A sra. deixou de perguntar a ele alguma coisa?
Não. Perguntei tudo o que queria. Acho que falei demais. Devia ter ouvido mais e falado menos. É disso que eu me arrependi...
Como era essa convivência em família?
Ele sempre se hospedou na minha casa. Tenho todas as roupas que ele usava no trabalho social aqui em São Paulo, porque não as levava para Uberaba. Há também mais de quinhentas fotografias, das viagens que fazíamos a serviço da doutrina e de cerimônias com a minha família. Ele conheceu meu filho com dez anos, hoje ele está com 60. Foi à formatura deles e testemunha no casamento dos dois. Temos os títulos recebidos de todas as cidades que fomos juntos. Ele recebia as homenagens e me dava os diplomas, as condecorações. Há uma medalha linda que ele ganhou, quando foi homenageado no Pacaembu, aqui em São Paulo, para receber a cidadania. Esse acervo tinha que vir para o Centro.
Por que ele deixava tantas coisas na sua casa, tantos documentos importantes?
Chico via no espaço e no tempo, ele sabia que eu não iria me desfazer disso e nem trocar por favores.
A sra. já pensava em guardar esse material todo e formar um acervo?
Não. Nunca. Nunca pensei nisso, senão teria guardado tantas outras coisas; eu mesma teria pedido material a ele. Reformamos um lugar aqui no Centro Espírita União só para compartilhar o que temos. São documentos raros que precisam ser expostos em móveis especiais, material histórico do movimento espírita, livros que ele lia. E Chico lia de tudo, desde o jornal do dia, revistas, até livros raros, da codificação... E os 18 anos que ele fez de autógrafos aqui no União? Onde iria deixar esse material, se não no lugar onde ele ficou? As fitas originais do programa Pinga-Fogo também irão para o acervo, dois enormes rolos cinematográficos.
Que vibração a sra. sente com esse material, hoje?
Não está sendo fácil me desprender dele. Conviver com Chico, como médium e como ser humano, foi muito gratificante. Não se pode separar uma coisa da outra. Não posso idolatrá-lo porque o conheci muito bem. Durante mais de quarenta anos, sem nunca nos decepcionarmos, o que não é fácil. Por isso hoje podemos dizer que reconheceríamos qualquer comunicação dele.
O que, para Chico, não poderia acontecer?
Ele conhecia muito bem o ser humano e sabia de seus limites, respeitando o livre-arbítrio de cada um. Não se indignava, não usava o "isso não pode acontecer" como nós usamos, mas o "cada um faz o que pode". Lembro-me de que ao receber o convite para falar na Rádio Boa Nova, num dia de autógrafo no Clube Juventus, eu comentei: "Imagine, Chico, se eu vou fazer um programa de rádio..." E ele: "Ah, Nena, eu, se fosse você, faria." A rádio estava começando, só pegava até Santana. Fazendo referência ao complexo penitenciário que ficava no bairro, ainda comentou: "Mesmo que fosse para falar só para os reeducandos, eu o faria."
Conte-nos, dona Nena, mais detalhes dessa convivência.
Ele era muito disciplinado e ao mesmo tempo divertido. Conseguia ficar conversando madrugadas inteiras. Dizia que a gente não tinha reencarnado para dormir. Dormia quatro, cinco horas no máximo. Trazia as correspondências para colocar em dia, trabalhava de madrugada... Também viajávamos, andávamos pelas ruas de São Paulo, íamos a teatros e restaurantes. Chico comia muito bem. Nos últimos tempos, quando não podia mais vir, nós íamos a cada vinte dias visitá-lo. Na última visita, demoramos uns dias a mais e, quando chegamos, ele disse: "Vocês demoraram demais, eu estou partindo..."
Com toda a amizade que vocês tinham, ele revelava coisas diferentes a vocês, segredos?
Sim, muitas coisas. Ele falava e ainda dizia: "Não deixem vir a lume antes do tempo..."
E a sra. ainda guarda muitos segredos?
(Pensativa) Sim... Segredos que eu preciso levar comigo... Por isso que eu conheço bem as comunicações, quando digo: "Não é Chico!!!"
A sra. quer dizer que Chico não deu nenhuma comunicação?
Eu não encontrei a linguagem que o identificasse ainda.
Nunca mais a sra. falou com ele?
Muitas vezes!!! De madrugada. Faço aniversário dia 21 de fevereiro. Talvez, com tantos problemas a resolver, perguntas e entrevistas, devido às comemorações de seu centenário, eu realmente estava precisando muito de socorro. Tenho orado, lembrado dele, chorado, com saudades. Numa madrugada acordei e disse ao Galves: "Estive com o Chico! Eu sei que estive com ele. Fui visitá-lo em Uberaba. Alguém disse que ele não podia me atender. Fiquei vendo-o de longe, mas logo ele veio caminhando, colocou a mão no meu ombro e disse: ‘– Nena eu vou te dar um presente.’ Tirou de dentro do bolso do paletó uma pedra, uma ametista linda e entregou-me dizendo: ‘Guarda-a com você...’ Dei um beijo nele e acordei." Fiquei tão feliz, em estado de graça. Vindo para o Centro, comentei sobre o meu sonho com uma pessoa. Quando acabei de contar, ela começou a chorar. Ela tinha comprado dois dias antes um anel de presente para mim, justamente com a pedra do sonho. Isso é um exemplo de que Chico não precisa escrever para se comunicar, não precisa de um lápis. Será que não bastaram mais de 450 livros? Nem entendemos tudo o que ele deixou e, pior, andam contando tanta bobagem do mundo espiritual, quando ele já nos trouxe tudo tão explicado, tanta coisa linda sobre os espíritos. O que querem mais? Fofoca? Ele não precisa falar mais nada...
Mas por que ele não se comunicaria também, uma vez que tem todo o conhecimento para fazê-lo?
E você acha que é fácil, no mundo espiritual? E tem mais: será que já não recebemos tanto? Já parou para pensar que há o planeta, o universo inteiro e tanta gente precisando de espíritos como ele? Não tenho dúvida de que Chico foi um apóstolo de Jesus. Será que o mundo maior já não mandou esse espírito para o Brasil para nos auxiliar? E a grande pergunta: só existe o Brasil? Somos muito pretensiosos. Tenho visto muito espírita pensar pequeno!
O que faltou Chico psicografar, deixar escrito?
Ele escreveu tudo. Há três fases: a esclarecedora, que é a coleção André Luiz, que mostra como se vive, o que se faz, conta tudo da vida espiritual, a dos romances de Emmanuel, com os comentários do Evangelho, mensagens, e por último a fase consoladora, com as mensagens dos filhos aos pais.
A sra. acredita que Chico vai reencarnar logo?
Ele realmente não queria ficar muito tempo no mundo espiritual. Queria reencarnar logo, tomar corpo e começar novamente a trabalhar. Mas acho que a espiritualidade não vai deixar ele voltar tão depressa, porque ele trabalhou tanto, desempenhou tão bem a sua tarefa... Acho que os pedidos, mesmo os dele, serão reanalisados, inclusive por ele. E se vier alguém mais acima dele, uma Veneranda, dizendo: "Chico, nós precisamos de você em outro lugar?" É preciso pensar grande. Outra coisa que estão falando por aí é que Chico era ecumênico. Era ecumênico para os outros, mas para ele era espírita, seguia Kardec.
Na sua opinião, o que está acontecendo agora? Será que precisávamos passar por isso, para criarmos mais autonomia como espíritas?
Você já estudou, quando uma colônia vive para um país, que tem a sua custódia por ser mais evoluído? Quando vem a lei da liberdade, passa-se a achar que se pode tudo e, depois, muitas escolhas têm que ser reparadas. Hoje há tantos sábios espíritas, tantos médiuns, tantos escritores que é como se estivéssemos com medo de Chico e, agora que ele fechou os olhos, todos começaram a fazer o que sempre tiveram vontade.
Chico impunha respeito, tinha autoridade moral. É isso?
Sim. Alguns anos antes de Chico desencarnar, já debilitado, eu segurando as mãos dele, ele me olhou e perguntou: "Nena, Nena, o que eu estou fazendo aqui? Não trabalho, não posso fazer nada, sou um estorvo. Eu queria passar para o plano espiritual, reencarnar e tomar um corpo novo, porque, o que eu faço com essa carcaça?" Respondi que ele estava assim por misericórdia, porque os espíritas sem ele ficariam como as virgens loucas do Evangelho. Anos se passaram, Chico melhorou, ficou mais um tempo conosco e se foi. E ficam preocupados, agora, em saber quem vai ficar no lugar do Chico. Quem disse que o espiritismo precisa de líder?
A entrevista completa está nas páginas 4 e 5 da edição 432 do jornal Correio Fraterno.
acesse êsse link:

Entrevista - Nena Galves

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O que mais queremos de Chico Xavier? Já não chega tudo o que ele fez?

Eliana Haddad

Ainda este ano, em homenagem ao centenário do grande amigo, Nena Galves irá inaugurar no Centro Espírita União, no bairro do Jabaquara, em São Paulo, o Acervo Chico Xavier. Ela já está preparando um vasto material, parte dele guardada na suíte do médium, em sua casa, que o hospedava todas as vezes que vinha à capital paulista.
Os encontros de muitas histórias, que segundo ela já vêm de reencarnações passadas, duraram desta vez 43 anos, e guardam segredos acumulados de longas conversas, comentários e opiniões num cotidiano recheado de dedicação e cumplicidade. Muitos deles ficarão com Nena – assumidamente – e não serão revelados. Como toda relação de união e convivência, eles têm uma história reunida num farto acervo de fotos, documentos, gravações e lembranças. Momentos de alegria, de desafios, de fé, de vida. Há até mesmo o testamento de Chico, o qual Francisco Galves, marido de Nena, assinou como testemunha.
A amizade foi relatada e documentada no livro Até sempre Chico Xavier (editora CEU), de autoria de Nena Galves, sucesso na Bienal de São Paulo em 2008, e traz detalhes dessa convivência, revelando momentos de intimidade familiar e de vida pública. Afinal, juntos aprofundaram-se no estudo do espiritismo e assumiram responsabilidades assistenciais e editoriais. Afinal, apesar das visitas frequentes de Chico aos Galves, e depois das idas e vindas do casal a Uberaba, acompanhando o médium até a sua desencarnação, aos 92 anos, em 30 de junho de 2002, ainda havia o encontro anual público, no Centro Espírita União, em outubro, em homenagem a Kardec, oportunidades em que o médium atendia a milhares de pessoas, e psicografava inúmeras mensagens.
Em entrevista exclusiva ao jornal Correio Fraterno, Nena Galves confessou a dificuldade de se desprender do que Chico deixou com ela, mostrou o espaço que comportará seu acervo e enalteceu a grandeza espiritual do médium. Sem idolatria, mas com profunda gratidão e respeito, explicou porque não o reconhece em nenhuma das mensagens recebidas após a sua desencarnação. Alertou ainda para o risco dos espíritas obscurecerem sua imagem e obra, por ingenuidade. Para Nena Galves, os espíritas precisam aprender a pensar grande, na universalidade do espírito Francisco Cândido Xavier. O Chico não é nosso – conclui.
Sobre o que vocês conversavam tanto?
Falávamos sobre todos os assuntos. Posso dizer que tive um mestre. Quando eu dizia, por exemplo, que estavam aparecendo muitos médiuns querendo psicografar, ele explicava: "Nena, a psicografia é difícil; você deve colocá-los primeiro na incorporação, porque onde ficam as pessoas que estão compromissadas com esses espíritos mais necessitados? Na psicografia, só vem mentor..." Ele me ensinou o que não está nos livros, como um irmão. Talvez por nossa ligação do passado não havia inibição, pois Chico nos reconheceu desde o nosso primeiro encontro, quando fomos a Uberaba. Lembro que o Galves, na época, até comentou comigo: "Nena, acho que eu vou morrer logo, porque o Chico me tratou tão bem!"
A sra. deixou de perguntar a ele alguma coisa?
Não. Perguntei tudo o que queria. Acho que falei demais. Devia ter ouvido mais e falado menos. É disso que eu me arrependi...
Como era essa convivência em família?
Ele sempre se hospedou na minha casa. Tenho todas as roupas que ele usava no trabalho social aqui em São Paulo, porque não as levava para Uberaba. Há também mais de quinhentas fotografias, das viagens que fazíamos a serviço da doutrina e de cerimônias com a minha família. Ele conheceu meu filho com dez anos, hoje ele está com 60. Foi à formatura deles e testemunha no casamento dos dois. Temos os títulos recebidos de todas as cidades que fomos juntos. Ele recebia as homenagens e me dava os diplomas, as condecorações. Há uma medalha linda que ele ganhou, quando foi homenageado no Pacaembu, aqui em São Paulo, para receber a cidadania. Esse acervo tinha que vir para o Centro.
Por que ele deixava tantas coisas na sua casa, tantos documentos importantes?
Chico via no espaço e no tempo, ele sabia que eu não iria me desfazer disso e nem trocar por favores.
A sra. já pensava em guardar esse material todo e formar um acervo?
Não. Nunca. Nunca pensei nisso, senão teria guardado tantas outras coisas; eu mesma teria pedido material a ele. Reformamos um lugar aqui no Centro Espírita União só para compartilhar o que temos. São documentos raros que precisam ser expostos em móveis especiais, material histórico do movimento espírita, livros que ele lia. E Chico lia de tudo, desde o jornal do dia, revistas, até livros raros, da codificação... E os 18 anos que ele fez de autógrafos aqui no União? Onde iria deixar esse material, se não no lugar onde ele ficou? As fitas originais do programa Pinga-Fogo também irão para o acervo, dois enormes rolos cinematográficos.
Que vibração a sra. sente com esse material, hoje?
Não está sendo fácil me desprender dele. Conviver com Chico, como médium e como ser humano, foi muito gratificante. Não se pode separar uma coisa da outra. Não posso idolatrá-lo porque o conheci muito bem. Durante mais de quarenta anos, sem nunca nos decepcionarmos, o que não é fácil. Por isso hoje podemos dizer que reconheceríamos qualquer comunicação dele.
O que, para Chico, não poderia acontecer?
Ele conhecia muito bem o ser humano e sabia de seus limites, respeitando o livre-arbítrio de cada um. Não se indignava, não usava o "isso não pode acontecer" como nós usamos, mas o "cada um faz o que pode". Lembro-me de que ao receber o convite para falar na Rádio Boa Nova, num dia de autógrafo no Clube Juventus, eu comentei: "Imagine, Chico, se eu vou fazer um programa de rádio..." E ele: "Ah, Nena, eu, se fosse você, faria." A rádio estava começando, só pegava até Santana. Fazendo referência ao complexo penitenciário que ficava no bairro, ainda comentou: "Mesmo que fosse para falar só para os reeducandos, eu o faria."
Conte-nos, dona Nena, mais detalhes dessa convivência.
Ele era muito disciplinado e ao mesmo tempo divertido. Conseguia ficar conversando madrugadas inteiras. Dizia que a gente não tinha reencarnado para dormir. Dormia quatro, cinco horas no máximo. Trazia as correspondências para colocar em dia, trabalhava de madrugada... Também viajávamos, andávamos pelas ruas de São Paulo, íamos a teatros e restaurantes. Chico comia muito bem. Nos últimos tempos, quando não podia mais vir, nós íamos a cada vinte dias visitá-lo. Na última visita, demoramos uns dias a mais e, quando chegamos, ele disse: "Vocês demoraram demais, eu estou partindo..."
Com toda a amizade que vocês tinham, ele revelava coisas diferentes a vocês, segredos?
Sim, muitas coisas. Ele falava e ainda dizia: "Não deixem vir a lume antes do tempo..."
E a sra. ainda guarda muitos segredos?
(Pensativa) Sim... Segredos que eu preciso levar comigo... Por isso que eu conheço bem as comunicações, quando digo: "Não é Chico!!!"
A sra. quer dizer que Chico não deu nenhuma comunicação?
Eu não encontrei a linguagem que o identificasse ainda.
Nunca mais a sra. falou com ele?
Muitas vezes!!! De madrugada. Faço aniversário dia 21 de fevereiro. Talvez, com tantos problemas a resolver, perguntas e entrevistas, devido às comemorações de seu centenário, eu realmente estava precisando muito de socorro. Tenho orado, lembrado dele, chorado, com saudades. Numa madrugada acordei e disse ao Galves: "Estive com o Chico! Eu sei que estive com ele. Fui visitá-lo em Uberaba. Alguém disse que ele não podia me atender. Fiquei vendo-o de longe, mas logo ele veio caminhando, colocou a mão no meu ombro e disse: ‘– Nena eu vou te dar um presente.’ Tirou de dentro do bolso do paletó uma pedra, uma ametista linda e entregou-me dizendo: ‘Guarda-a com você...’ Dei um beijo nele e acordei." Fiquei tão feliz, em estado de graça. Vindo para o Centro, comentei sobre o meu sonho com uma pessoa. Quando acabei de contar, ela começou a chorar. Ela tinha comprado dois dias antes um anel de presente para mim, justamente com a pedra do sonho. Isso é um exemplo de que Chico não precisa escrever para se comunicar, não precisa de um lápis. Será que não bastaram mais de 450 livros? Nem entendemos tudo o que ele deixou e, pior, andam contando tanta bobagem do mundo espiritual, quando ele já nos trouxe tudo tão explicado, tanta coisa linda sobre os espíritos. O que querem mais? Fofoca? Ele não precisa falar mais nada...
Mas por que ele não se comunicaria também, uma vez que tem todo o conhecimento para fazê-lo?
E você acha que é fácil, no mundo espiritual? E tem mais: será que já não recebemos tanto? Já parou para pensar que há o planeta, o universo inteiro e tanta gente precisando de espíritos como ele? Não tenho dúvida de que Chico foi um apóstolo de Jesus. Será que o mundo maior já não mandou esse espírito para o Brasil para nos auxiliar? E a grande pergunta: só existe o Brasil? Somos muito pretensiosos. Tenho visto muito espírita pensar pequeno!
O que faltou Chico psicografar, deixar escrito?
Ele escreveu tudo. Há três fases: a esclarecedora, que é a coleção André Luiz, que mostra como se vive, o que se faz, conta tudo da vida espiritual, a dos romances de Emmanuel, com os comentários do Evangelho, mensagens, e por último a fase consoladora, com as mensagens dos filhos aos pais.
A sra. acredita que Chico vai reencarnar logo?
Ele realmente não queria ficar muito tempo no mundo espiritual. Queria reencarnar logo, tomar corpo e começar novamente a trabalhar. Mas acho que a espiritualidade não vai deixar ele voltar tão depressa, porque ele trabalhou tanto, desempenhou tão bem a sua tarefa... Acho que os pedidos, mesmo os dele, serão reanalisados, inclusive por ele. E se vier alguém mais acima dele, uma Veneranda, dizendo: "Chico, nós precisamos de você em outro lugar?" É preciso pensar grande. Outra coisa que estão falando por aí é que Chico era ecumênico. Era ecumênico para os outros, mas para ele era espírita, seguia Kardec.
Na sua opinião, o que está acontecendo agora? Será que precisávamos passar por isso, para criarmos mais autonomia como espíritas?
Você já estudou, quando uma colônia vive para um país, que tem a sua custódia por ser mais evoluído? Quando vem a lei da liberdade, passa-se a achar que se pode tudo e, depois, muitas escolhas têm que ser reparadas. Hoje há tantos sábios espíritas, tantos médiuns, tantos escritores que é como se estivéssemos com medo de Chico e, agora que ele fechou os olhos, todos começaram a fazer o que sempre tiveram vontade.
Chico impunha respeito, tinha autoridade moral. É isso?
Sim. Alguns anos antes de Chico desencarnar, já debilitado, eu segurando as mãos dele, ele me olhou e perguntou: "Nena, Nena, o que eu estou fazendo aqui? Não trabalho, não posso fazer nada, sou um estorvo. Eu queria passar para o plano espiritual, reencarnar e tomar um corpo novo, porque, o que eu faço com essa carcaça?" Respondi que ele estava assim por misericórdia, porque os espíritas sem ele ficariam como as virgens loucas do Evangelho. Anos se passaram, Chico melhorou, ficou mais um tempo conosco e se foi. E ficam preocupados, agora, em saber quem vai ficar no lugar do Chico. Quem disse que o espiritismo precisa de líder?
A entrevista completa está nas páginas 4 e 5 da edição 432 do jornal Correio Fraterno.
acesse êsse link:

domingo, 23 de maio de 2010

Espiritismo era crime no Código Penal de 1890, punido com até 6 meses de prisão

A partir de 1890, ser espírita no Brasil era crime punido com multa e detenção de 1 a 6 meses. Nem a declaração do país como Estado laico, em 1891, ajudou. Antes da República, os espíritas eram alvos costumeiros de ataques da imprensa, reclamações de médicos e oposição da Igreja Católica. Depois, com Constituição republicana e tudo, ficou ainda pior.

Espíritas também teriam sido usados como bodes expiatórios para diminuir a oposição do catolicismo ao regime republicano
A situação nada confortável é um dos temas tratados pela socióloga Célia da Graça Arribas em sua dissertação de mestrado, defendida na USP em 2008 (“Afinal, espiritismo é religião? – A doutrina espírita na formação da diversidade religiosa brasileira”, trabalho orientado pelo professor Flávio Pierucci).

Clique aqui para baixar a íntegra da dissertação (226 páginas, formato .pdf)

  • Aspas Apresentar o espiritimo como religião era visto como solução portadora de uma segurança legal que era sentida como premente para a existência do movimento em chão brasileiro"
Contradições
Na primeira Carta republicana, promulgada em fins de fevereiro de 1891, o artigo 72 previa que “todos os indivíduos e confissões religiosas podem exercer pública e livremente o seu culto”.

Um ano antes, um decreto (o 119-A) já instituía plena liberdade religiosa: “É prohibido à autoridade federal, assim como à dos Estados federados, expedir leis, regulamentos, ou actos administrativos, estabelecendo alguma religião, ou vedando-a, e crear differenças entre os habitantes do paiz, ou nos serviços sustentados à custa do orçamento, por motivo de crenças, ou opiniões philosophicas ou religiosas”.

Mas entre uma norma e outra, em 1890 o Código Penal tornou o espiritismo, por não considerá-lo uma religião, assunto para delegacias de polícia. “Praticar o espiritismo, a magia e seus sortilegios, usar de talismans e cartomancias para despertar sentimentos de odio ou amor, inculcar cura de molestias curaveis ou incuraveis, emfim, para fascinar e subjugar a credulidade publica [art. 157, na grafia da época]” era crime punível com “prisão cellular por um a seis mezes e multa de 100$000 a 500$000 [100 mil a 500 mil réis]”.

“Prisão celular” é o mesmo que privação de liberdade, em regime fechado, cumprida em penitenciária. A multa máxima correspondia a cerca de US$ 270 pelo câmbio de 1890. Segundo Célia, os efeitos práticos desse artigo se estenderam até a década de 1960 (mesmo com as alterações do Código de 1940, vigente até hoje).

A norma – que associa o espiritismo a rituais de magia e adivinhações – refletia a pressão do clero católico, dos positivistas e até mesmo da classe médica, “temerosa da disseminação sem controle do curandeirismo”.

Por outro lado, os espíritas também foram usados como bodes expiatórios para diminuir a oposição do catolicismo ao novo regime, causada pelo desatrelamento entre a Igreja e o Estado. Em consequência do novo Código Penal, vários espíritas foram presos a partir de 1891. Em muitos processos, foram acusados de “atentar contra a saúde pública”.

A socióloga defende que a reivindicação do caráter religioso do espiritismo durante a primeira República representou justamente a escolha de uma via de legitimação social. Esse caráter religioso não era algo definido desde o início do espiritismo – nem na França, nem no Brasil. "Apresentar o espiritismo como uma religião era visto como solução portadora de uma segurança legal que era sentida como premente para a existência do movimento espírita em chão brasileiro", escreve Célia

Fonte: acesse:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1554393-5603,00-ESPIRITISMO+ERA+CRIME+NO+CODIGO+PENAL+DE+PUNIDO+COM+ATE+MESES+DE+PRISAO.html

Espiritismo era crime no Código Penal de 1890, punido com até 6 meses de prisão

A partir de 1890, ser espírita no Brasil era crime punido com multa e detenção de 1 a 6 meses. Nem a declaração do país como Estado laico, em 1891, ajudou. Antes da República, os espíritas eram alvos costumeiros de ataques da imprensa, reclamações de médicos e oposição da Igreja Católica. Depois, com Constituição republicana e tudo, ficou ainda pior.

Espíritas também teriam sido usados como bodes expiatórios para diminuir a oposição do catolicismo ao regime republicano
A situação nada confortável é um dos temas tratados pela socióloga Célia da Graça Arribas em sua dissertação de mestrado, defendida na USP em 2008 (“Afinal, espiritismo é religião? – A doutrina espírita na formação da diversidade religiosa brasileira”, trabalho orientado pelo professor Flávio Pierucci).

Clique aqui para baixar a íntegra da dissertação (226 páginas, formato .pdf)

  • Aspas Apresentar o espiritimo como religião era visto como solução portadora de uma segurança legal que era sentida como premente para a existência do movimento em chão brasileiro"
Contradições
Na primeira Carta republicana, promulgada em fins de fevereiro de 1891, o artigo 72 previa que “todos os indivíduos e confissões religiosas podem exercer pública e livremente o seu culto”.

Um ano antes, um decreto (o 119-A) já instituía plena liberdade religiosa: “É prohibido à autoridade federal, assim como à dos Estados federados, expedir leis, regulamentos, ou actos administrativos, estabelecendo alguma religião, ou vedando-a, e crear differenças entre os habitantes do paiz, ou nos serviços sustentados à custa do orçamento, por motivo de crenças, ou opiniões philosophicas ou religiosas”.

Mas entre uma norma e outra, em 1890 o Código Penal tornou o espiritismo, por não considerá-lo uma religião, assunto para delegacias de polícia. “Praticar o espiritismo, a magia e seus sortilegios, usar de talismans e cartomancias para despertar sentimentos de odio ou amor, inculcar cura de molestias curaveis ou incuraveis, emfim, para fascinar e subjugar a credulidade publica [art. 157, na grafia da época]” era crime punível com “prisão cellular por um a seis mezes e multa de 100$000 a 500$000 [100 mil a 500 mil réis]”.

“Prisão celular” é o mesmo que privação de liberdade, em regime fechado, cumprida em penitenciária. A multa máxima correspondia a cerca de US$ 270 pelo câmbio de 1890. Segundo Célia, os efeitos práticos desse artigo se estenderam até a década de 1960 (mesmo com as alterações do Código de 1940, vigente até hoje).

A norma – que associa o espiritismo a rituais de magia e adivinhações – refletia a pressão do clero católico, dos positivistas e até mesmo da classe médica, “temerosa da disseminação sem controle do curandeirismo”.

Por outro lado, os espíritas também foram usados como bodes expiatórios para diminuir a oposição do catolicismo ao novo regime, causada pelo desatrelamento entre a Igreja e o Estado. Em consequência do novo Código Penal, vários espíritas foram presos a partir de 1891. Em muitos processos, foram acusados de “atentar contra a saúde pública”.

A socióloga defende que a reivindicação do caráter religioso do espiritismo durante a primeira República representou justamente a escolha de uma via de legitimação social. Esse caráter religioso não era algo definido desde o início do espiritismo – nem na França, nem no Brasil. "Apresentar o espiritismo como uma religião era visto como solução portadora de uma segurança legal que era sentida como premente para a existência do movimento espírita em chão brasileiro", escreve Célia

Fonte: acesse:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1554393-5603,00-ESPIRITISMO+ERA+CRIME+NO+CODIGO+PENAL+DE+PUNIDO+COM+ATE+MESES+DE+PRISAO.html

Samaritanos de Jesus

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Estatuto Social - Samaritanos de Jesus

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Grupo Espírita de Atendimento Os Samaritanos de Jesus. Rua Antônio Gomes de Araújo, s/nº - Jardim Morumbi – CEP: 12060-340 – Taubaté – SP ...

Espiritismo desmascara charlatães-Esclarecendo Dúvidas

Espiritismo desmascara charlatães


A doutrina espírita defende o princípio cristão de que se deve dar de graça o que de graça se recebeu.
No Espiritismo não há lugar para o comércio da mediunidade ou de qualquer forma de auxílio espiritual.
Os espíritas não cobram nem aceitam nenhum tipo de pagamentos, não colocam anúncios nem prometem a resolução dos problemas alheios.
Qualquer pessoa que diga ser espírita, ou que diga pertencer a alguma instituição espírita, e peça algum tipo de remuneração está a fazer-se passar por aquilo que não é.

Acesse:http://www.febnet.org.br/site/index.php

Esclarecendo Dúvidas

O Espiritismo, conforme reconhece o Conselho Federativo Nacional, órgão da Federação Espírita Brasileira, é a Revelação prometida pelo Cristo de Deus para os séculos em que a Humanidade alcançasse um grau de assimilação mais elevado.



Os fenômenos psíquicos, tão velhos quanto o mundo, só atraíram a atenção dos intelectuais, quando surgiram os ocorridos em Hydesville, em 1848.



Em 1857, após observá-los e catalogá-los com o mais meticuloso rigor científico, Allan Kardec lançou ao mundo o primeiro livro da codificação dessa nova Revelação - “O Livro dos Espíritos”, criando o vocábulo Espiritismo para designar essa Revelação, então chamada e ainda conhecida em outros países pelo nome de Neo-Espiritualismo.



Difere o Espiritismo de todas as religiões conhecidas por demonstrar a lógica dos seus ensinos através de experiências científicas e por apresentar uma filosofia também baseada em experimentos e observações e documentada por uma legião de sábios de renome universal.



Religião científico-filosófica, confirmando os ensinamentos básicos de todas as religiões, não pretende demolir as que a precederam, antes reconhece a necessidade da existência delas para grande parte da humanidade, cuja evolução se processará lenta e inevitavelmente.



Doutrina religiosa, sem dogmas propriamente ditos, sem liturgia, sem símbolos, sem sacerdócio organizado, ao contrário de quase todas as demais religiões, não adota em suas reuniões e em suas práticas:



a) paramentos, ou quaisquer vestes especiais;b) vinho ou qualquer bebida alcoólica;


b) vinho ou qualquer bebida alcoolica;


c) incenso, mirra, fumo ou substâncias outras que produzam fumaça;



d) altares, imagens, andores, velas e quaisquer objetos materiais como auxiliares de atração do público;



e) hinos ou cantos em línguas mortas ou exóticas, só os admitindo, na língua do país, exclusivamente em reuniões festivas realizadas pela infância e pela juventude e em sessões ditas de efeitos físicos;



f) danças, procissões e atos análogos;



g) atender a interesses materiais terra-a-terra, rasteiros ou mundanos;



h) pagamento por toda e qualquer graça conseguida para o próximo;



i) talismãs, amuletos, orações miraculosas, bentinhos, escapulários ou quaisquer objetos e coisas semelhantes;



j) administração de sacramentos, concessão de indulgências, distribuição de títulos nobiliárquicos;



k) confeccionar horóscopos, exercer a cartomancia, a quiromancia, a astromancia e outras “mancias”;



l) rituais e encenações extravagantes de modo a impressionar o público;



m) termos exóticos ou heteróclitos para a designação de seres e coisas;



n) fazer promessas e despachos, riscar cruzes e pontos, praticar, enfim, a longa série de atos materiais oriundos das velhas e primitivas concepções religiosas.



O fenômeno psíquico pode surgir em qualquer meio religioso ou irreligioso e seu aparecimento pode conduzir a criatura ao Espiritismo, mas a consolidação da crença, o conhecimento das leis que presidem os destinos do homem e a perfeita assimilação da Doutrina Espírita só se conseguem através do estudo das obras de Allan Kardec e das que lhe são subsidiárias.



MISSÃO E DEVER



Renascido entre os ventos outonais do Rhone e do Saone, nas terras de Lion, chega com pujante dever a cumprir e nobre missão a desempenhar.



Quando menino, estuda e avança.



Na juventude, burila-se e cresce mais.



Na fase adulta, faz-se mestre-escola e trabalha no ensino, amando e avançando na própria profissão.



Como cidadão, observa, aprende, constrói imagens de um mundo novo de coerência com as leis do Altíssimo.



Aproximado dos fenômenos da Vida Imortal, contata os mortos da Terra e descobre um campo novo de aprendizado eloqüente.



Compreende o chamado e ajusta-se ao que tomou por dever.



Estuda, analisa, pergunta, escreve... e desatam-se os pensamentos estelares no intelecto humano.



Colige os ditos das Alturas e verifica a sanha do lado infeliz do Mundo Além.



Não se deixa engodar pelos trapaceiros, tampouco se empolga com os primeiros êxitos.



Toma os elogios à guisa de incentivo, dedicando-os ao Grande Guia, e recebe calúnias e outras agressões por combustível necessário a sua marcha.



Apresenta ao mundo a Doutrina dos Sempre Vivos, e incendeia os corações com amor e as mentes com sabedoria, vertidos dos campos do Infinito.



Enquanto os ventos do progresso a Doutrina Nova espargem, ele deixa o corpo carnal, que tomba insultado pela perda das forças mais básicas e torna-se um Astro a brilhar nos céus da cultura humana, tendo contribuído, eficazmente, para que a Terra se mostrasse melhor.



Allan Kardec, missionário grandioso de Jesus, além do legado esplendoroso que a Codificação Espírita representa, ensina a todos, por meio de uma vida sóbria e profunda, a cumprir deveres e atender a missão que, em verdade, o Criador confere a cada um dos Seus filhos.





Raul Teixeira. Ditado pelo Espírito Francisco de Paula Vítor.







* * * Estude Kardec * * *


A doutrina espírita defende o princípio cristão de que se deve dar de graça o que de graça se recebeu.
No Espiritismo não há lugar para o comércio da mediunidade ou de qualquer forma de auxílio espiritual.
Os espíritas não cobram nem aceitam nenhum tipo de pagamentos, não colocam anúncios nem prometem a resolução dos problemas alheios.
Qualquer pessoa que diga ser espírita, ou que diga pertencer a alguma instituição espírita, e peça algum tipo de remuneração está a fazer-se passar por aquilo que não é.

Acesse:http://www.febnet.org.br/site/index.php

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Espiritismo desmascara charlatães-Esclarecendo Dúvidas

Espiritismo desmascara charlatães


A doutrina espírita defende o princípio cristão de que se deve dar de graça o que de graça se recebeu.
No Espiritismo não há lugar para o comércio da mediunidade ou de qualquer forma de auxílio espiritual.
Os espíritas não cobram nem aceitam nenhum tipo de pagamentos, não colocam anúncios nem prometem a resolução dos problemas alheios.
Qualquer pessoa que diga ser espírita, ou que diga pertencer a alguma instituição espírita, e peça algum tipo de remuneração está a fazer-se passar por aquilo que não é.

Acesse:http://www.febnet.org.br/site/index.php

Esclarecendo Dúvidas

O Espiritismo, conforme reconhece o Conselho Federativo Nacional, órgão da Federação Espírita Brasileira, é a Revelação prometida pelo Cristo de Deus para os séculos em que a Humanidade alcançasse um grau de assimilação mais elevado.



Os fenômenos psíquicos, tão velhos quanto o mundo, só atraíram a atenção dos intelectuais, quando surgiram os ocorridos em Hydesville, em 1848.



Em 1857, após observá-los e catalogá-los com o mais meticuloso rigor científico, Allan Kardec lançou ao mundo o primeiro livro da codificação dessa nova Revelação - “O Livro dos Espíritos”, criando o vocábulo Espiritismo para designar essa Revelação, então chamada e ainda conhecida em outros países pelo nome de Neo-Espiritualismo.



Difere o Espiritismo de todas as religiões conhecidas por demonstrar a lógica dos seus ensinos através de experiências científicas e por apresentar uma filosofia também baseada em experimentos e observações e documentada por uma legião de sábios de renome universal.



Religião científico-filosófica, confirmando os ensinamentos básicos de todas as religiões, não pretende demolir as que a precederam, antes reconhece a necessidade da existência delas para grande parte da humanidade, cuja evolução se processará lenta e inevitavelmente.



Doutrina religiosa, sem dogmas propriamente ditos, sem liturgia, sem símbolos, sem sacerdócio organizado, ao contrário de quase todas as demais religiões, não adota em suas reuniões e em suas práticas:



a) paramentos, ou quaisquer vestes especiais;b) vinho ou qualquer bebida alcoólica;


b) vinho ou qualquer bebida alcoolica;


c) incenso, mirra, fumo ou substâncias outras que produzam fumaça;



d) altares, imagens, andores, velas e quaisquer objetos materiais como auxiliares de atração do público;



e) hinos ou cantos em línguas mortas ou exóticas, só os admitindo, na língua do país, exclusivamente em reuniões festivas realizadas pela infância e pela juventude e em sessões ditas de efeitos físicos;



f) danças, procissões e atos análogos;



g) atender a interesses materiais terra-a-terra, rasteiros ou mundanos;



h) pagamento por toda e qualquer graça conseguida para o próximo;



i) talismãs, amuletos, orações miraculosas, bentinhos, escapulários ou quaisquer objetos e coisas semelhantes;



j) administração de sacramentos, concessão de indulgências, distribuição de títulos nobiliárquicos;



k) confeccionar horóscopos, exercer a cartomancia, a quiromancia, a astromancia e outras “mancias”;



l) rituais e encenações extravagantes de modo a impressionar o público;



m) termos exóticos ou heteróclitos para a designação de seres e coisas;



n) fazer promessas e despachos, riscar cruzes e pontos, praticar, enfim, a longa série de atos materiais oriundos das velhas e primitivas concepções religiosas.



O fenômeno psíquico pode surgir em qualquer meio religioso ou irreligioso e seu aparecimento pode conduzir a criatura ao Espiritismo, mas a consolidação da crença, o conhecimento das leis que presidem os destinos do homem e a perfeita assimilação da Doutrina Espírita só se conseguem através do estudo das obras de Allan Kardec e das que lhe são subsidiárias.



MISSÃO E DEVER



Renascido entre os ventos outonais do Rhone e do Saone, nas terras de Lion, chega com pujante dever a cumprir e nobre missão a desempenhar.



Quando menino, estuda e avança.



Na juventude, burila-se e cresce mais.



Na fase adulta, faz-se mestre-escola e trabalha no ensino, amando e avançando na própria profissão.



Como cidadão, observa, aprende, constrói imagens de um mundo novo de coerência com as leis do Altíssimo.



Aproximado dos fenômenos da Vida Imortal, contata os mortos da Terra e descobre um campo novo de aprendizado eloqüente.



Compreende o chamado e ajusta-se ao que tomou por dever.



Estuda, analisa, pergunta, escreve... e desatam-se os pensamentos estelares no intelecto humano.



Colige os ditos das Alturas e verifica a sanha do lado infeliz do Mundo Além.



Não se deixa engodar pelos trapaceiros, tampouco se empolga com os primeiros êxitos.



Toma os elogios à guisa de incentivo, dedicando-os ao Grande Guia, e recebe calúnias e outras agressões por combustível necessário a sua marcha.



Apresenta ao mundo a Doutrina dos Sempre Vivos, e incendeia os corações com amor e as mentes com sabedoria, vertidos dos campos do Infinito.



Enquanto os ventos do progresso a Doutrina Nova espargem, ele deixa o corpo carnal, que tomba insultado pela perda das forças mais básicas e torna-se um Astro a brilhar nos céus da cultura humana, tendo contribuído, eficazmente, para que a Terra se mostrasse melhor.



Allan Kardec, missionário grandioso de Jesus, além do legado esplendoroso que a Codificação Espírita representa, ensina a todos, por meio de uma vida sóbria e profunda, a cumprir deveres e atender a missão que, em verdade, o Criador confere a cada um dos Seus filhos.





Raul Teixeira. Ditado pelo Espírito Francisco de Paula Vítor.







* * * Estude Kardec * * *


A doutrina espírita defende o princípio cristão de que se deve dar de graça o que de graça se recebeu.
No Espiritismo não há lugar para o comércio da mediunidade ou de qualquer forma de auxílio espiritual.
Os espíritas não cobram nem aceitam nenhum tipo de pagamentos, não colocam anúncios nem prometem a resolução dos problemas alheios.
Qualquer pessoa que diga ser espírita, ou que diga pertencer a alguma instituição espírita, e peça algum tipo de remuneração está a fazer-se passar por aquilo que não é.

Acesse:http://www.febnet.org.br/site/index.php

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sites Espíritas Interessantes



SITES ESPÍRITAS INTERESSANTES

A Pedagogia Espírita – http://www.pedagogiaespirita.org/
Apostilas de Músicas Espíritas com Cifras – http://www.cvdee.org.br/download.asp?id=03
Apostilas e Textos de Evangelização Infantil - http://www.evangelizacao.ddfserver.com/
Apostilas, Planos de Aulas e Textos para Estudos Diversos, Evangelização Infantil e Juventude (CVDEE) http://www.cvdee.org.br/
Arquivo de Livros Espíritas para Download (PDF) (Portal do Espírito) – http://www.espirito.org.br/portal/download/pdf/index.html 
Arquivo de Livros Espíritas para Download (Word) (Portal do Espírito) – http://www.espirito.org.br/portal/download/doc/index.html
Arte Espírita (Companhia Espírita Laboro) – http://www.arteespirita.com.br/
Artigos e Textos (Portal do Espírito) – http://www.espirito.org.br/portal/artigos/index.html
Artigos Espíritas para Estudos e Palestras – http://jorgehessen.net/
Artigos, Apostilas, Planos de Aulas, Estudos Espíritas (Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo) – http://www.cvdee.org.br/akindex.asp
Associação Brasileira de Artistas Espíritas (ABRARTE) – http://abrarte.org.br/
Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo (ABRADE) – http://abrade.com.br/site/index.php
Associação Brasileira de Magistrados Espíritas (ABRAME) – http://www.abrame.org.br/
Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas (ABRAPE) – http://www.abrape.org.br/
Associação Jurídico-Espírita do Estado de São Paulo (AJE) – http://www.ajesaopaulo.com.br/
Associação Médico-Espírita de São Paulo (AME-São Paulo) – http://www.amesaopaulo.org.br/novo/
Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil) – http://www.amebrasil.org.br/portal/index.php
Biografias Espíritas (Portal do Espírito) – http://www.espirito.org.br/portal/biografias/index.html
Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo – http://www.ccdpe.org.br/  
Cartões Espíritas Virtuais – http://www.feparana.com.br/cartoes_virtuais.php
Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec (CEEAK) http://www.ceeak.ch/portugues.htm
Centro de Reabilitação de Jovens com Dependência Química “Casa do Caminho Ave Cristo” – http://www.avecristo.com.br/
Centro Espírita Discípulos de Jesus – http://www.cedj.org.br/hnl.php
Centro Espírita Fraternidade Allan Kardec (CEFAK) – http://www.cefak.org.br/
Centro Espírita Sebastião, O Martir –  http://www.cesom.org.br/
Confraternização das Campanhas da Fraternidade Auta de Souza (CONCAFRAS) – http://www.concafras.com.br/
Cruzada dos Militares Espíritas (CME) – http://www.cme.org.br/
Cultura Espírita (Instituto Arte e Vida) – http://www.institutoarteevida.org.br/
Datas Importantes do Movimento Espírita – http://www.feparana.com.br/datas_importantes.php?mes=1
Dicionário da Doutrina Espírita (Portal do Espírito) – http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/vocabulario/index.html
DIJ (Departamento de Infância e Juventude) – http://www.feparana.com.br/dijs.php
Dinâmicas, Aulas, Estudos para Evangelização Infantil e de Juventude (Evangelização Espírita) – http://evangelizacao.rafael.adm.br/
Downloads de Áudios, Vídeos, Textos, Livros e Músicas Espíritas – http://www.espiridigi.net:80/
Downloads de Livros Espíritas (Fórum Espírita) – http://www.forumespirita.net/fe/
Downloads Gratuito de Todos Cd’s, Playbacks, Capas e Cífras (Cancioneiros) http://www.cancioneiro.com.br/
Editora “Boa Nova” – http://www.boanova.net/novosite/
Editora “Candeia” – http://www.candeia.com/
Editora “Comece Bem” – http://www.comecebem.com.br/
Editora “LEEPP” – http://www.leepp.com.br/
Espiritismo na Internet – http://www.sobresites.com/espiritismo/
Estudo e Comentários das Obras de André Luiz – http://www.liefernando.com.br/index.htm
Estudos Espíritas – http://www.espiritismo.net/
Estudos Espíritas e Downloads (Espiritismo na Era Digital) – http://www.espiridigi.net/
Estudos, Pesquisas e Downloads (Instituto André Luiz) –  http://www.institutoandreluiz.org/
Evangelização Espírita Infanto-Juvenil – http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/
Evangelização Infantil – Completo – http://www.evangelizacaoglobal.net/
Festival de Música Espírita de Uberaba “FEMEU” – http://femeu.blogspot.com/
Fundação Espírita Jerônimo Mendonça – http://www.fejm.com.br/
Grupo Espírita da Paz – http://www.paz.org.br/port.html
Histórias para a Evangelização Infantil – http://www.techs.com.br/meimei/historias.htm
Hospital Geriátrico Casa do Caminho “Araxá-MG” – http://www.casadocaminho.com/
Hospital João Evangelista – http://www.hoje.org.br/site/index.php
Informações Espíritas Diversas (Universo Espírito) – http://www.universoespirita.org.br/
Instituto de Cultura Espírita do Brasil – www.iceb.org.br
Jornal Espírita e Editora (O Clarim) – www.oclarim.com.br/
Links Espíritas, Jornais, Revistas e Internet – http://www.wanderlino.com.br/LinksEspiritas/jornaiserevistas.htm
Livros Espíritas para Download – http://www.espiritismogi.com.br/livrosd.htm
Mansão do Caminho (Divaldo Franco) – http://www.mansaodocaminho.com.br/
Material de Apoio para o Educador Espírita – http://www.edicoesgil.com.br/educador/boasvindas.html
Material de Apoio para o Evangelizador Espírita http://www.edicoesgil.com.br/crianca/crianca.html
Material de Estudo, Pesquisa, Textos, Apostilas e Outros (CVDEE) – http://www.cvdee.org.br/
Mensagens em Arquivos de Áudio – http://www.universoespirita.org.br:80/audio/index.php
Mensagens em Vídeo; Palestras; Entrevistas; Livros; Programas de Rádio; Outros (Mensaje Fraternal) – http://www.mensajefraternal.org.br/
Mini-Jornada da Família / Diversos Materiais Sobre Família – http://www.espiridigi.net:80/familia/
Momento Espírita – http://www.momento.com.br/
Movimento da Fraternidade – MOFRA (Organização Social Cristã-Espírita André Luiz – OSCAL) – http://www.mofra.org.br/
Músicas Espíritas (MOFRA) – http://www.mofra.org.br/biblio/musica/
Músicas Espíritas em MP3 (MusicExpress) http://www.musicexpress.com.br/Genero.asp?genero=33
Obras (todas) de Chico Xavier; Obras (todas) de Alan Kardec, Apostilas do ESDE (todas) e o Novo e o Velho Testamento – www.bibliadocaminho.com.br
Obras Básicas da Codificação Espírita (Portal do Espírito) – http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/index.html
Obras Espíritas de Autores Clássicos para Downloads – http://www.autoresespiritasclassicos.com/
Obras Espíritas Raras (Biblioteca Espírita Virtual) – http://www.bibliotecaespirita.com/index.php
Palestrante Espírita “Carlos A. Baccelli” – http://www.baccelli.com.br/
Palestrante Espírita “Divaldo Franco” – http://www.divaldofranco.com/
Palestrante Espírita “Raul Teixeira” – http://www.raulteixeira.com/
Palestrante Espírita “Richard Simonetti” – http://www.richardsimonetti.com.br/
Palestrante Espírita “Vansan” – http://vansan.net
Palestrante Espírita “Wanir Caccia” – http://www.cacciaimago.com.br/
Palestras Espíritas (Portal do Espírito) – http://www.espirito.org.br/portal/palestras/index.html
Palestras Espíritas em Power Point (CEFAK) – http://www.cefak.org.br:80/
Palestras Espíritas em Power Point e em MP3 – http://www.ceeak.ch:80/portugues/evangelizacao/palestras-educacao.htm
Palestras Espíritas em Vídeo – http://espiritismoemvideo.blogspot.com/
Peças Teatrais Espíritas e Materiais de Teatro Espírita – http://www.cesom.org.br/pe%C3%A7as.htm
Pensamentos Mediúnicos e Links Espíritas – http://www.evamar.com.br/mens.htm
Planos de Aulas para Evangelização Infanto-Juvenil (Evangelização Global) – http://www.evangelizacaoglobal.net/ 
Planos de Aulas para Evangelização Infanto-Juvenil (Evangelizar) – http://www.evangelizar.org.br/
Publicações Espíritas (Portal do Espírito) – http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/index.html
Rádio Espírita Boa Nova (RBN) – http://www.radioboanova.com.br/online.php
Rádio Espírita de Campinas – www.radioespirita.org.br
Recursos Didáticos para Evangelizadores (CEEAK) – http://www.ceeak.ch/portugues/evangelizacao/espaco-evangelizador.htm
Relação das 44 Parábolas de Jesus para Estudo – http://www.geocities.com/frei_paulus/parabolas
Revista Espírita “O Consolador” – http://www.oconsolador.com.br/1/principal.html
Revista Espírita Cristã do Terceiro Milênio (Mensageiro) – http://www.omensageiro.com.br/
Sociedade Espírita de Recuperação Trabalho e Trabalho (SERTE) – http://www.serte.org.br/
Subsídios para Centros Espíritas, Administrativos, Jurídicos e Doutrinários – http://www.feparana.com.br/subsidios_centros.php
Tirinhas Espíritas para Jornais e Revistas – http://espitirinhas.blogspot.com/
Tv e Rádio Espíritas 24 Horas no Ar – http://www.redevisao.net/default.php
Tv Espírita “Alvorada Espírita” – www.tvalvoradaespirita.com.br
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